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OPINIÕES

A NOVA ESQUERDA                                                                                           Jaraguá do Sul, 19 maio de 2020. Há pouco tempo se dizia que a esquerda estava sem rumos. Era comum ouvirmos ou lermos a respeito na mídia mais sensata. A velha esquerda, mesmo repleta de jovens, continua por aí, e podemos considerar que 20 a 30% do eleitorado se filia ao conservadorismo de esquerda, ao discurso do socialismo e até do morto comunismo. É, ou era, simpático, desde o fim do regime militar (ditadura para eles), as pessoas se dizerem de esquerda porque se colocavam diretamente em oposição à posição considerada de direita dos militares e dos políticos que cercavam o poder. Conservadores, sem dúvida, mas não tanto de direita, porque eram estatistas, controladores e só tinham como defesa para o rótulo de direita, o enfrentamento ao socialismo que se avizinhava via Cuba e outros países latinos. É uma direita esquerdista, típica do socialismo moreno tropical
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                 A LEITURA DE UM DIA - 19 de abril de 2020- SEM PAIXÃO Em meio a uma pandemia de graves consequências humanísticas, colecionando muitas mortes que não teriam ocorrido nesse volume em tão pouco tempo, assistimos, no Brasil, a um embate político partidário e político antropofágico ao mesmo tempo, sem precedentes nesses últimos 50 anos, um misto de fantasia e realidade teatrais, literários, digno de um D. Quixote ou Senhor dos Anéis. Escândalos criados em cima de duas ou três palavras, dependendo de quem as fala. Hamlet teria inveja de tanta criatividade por um lado, e desespero ao saber das intenções. Mas, tenhamos a paciência em focar em alguns pontos que selecionei nesse dia, após horas de acompanhamento nas emissoras de jornalismo e redes sociais, buscando informações e análises, observando as falas a respeito, particularmente das manifestações de domingo em Brasília e com algumas informações sobre o resto do país, que sábado e domingo, em grande número estiv
REFLEXÕES PRÉ-ELEITORAIS Nesta manhã de sábado, com sol, após 15 dias de chuvas intermitentes, véspera da eleição presidencial e para governadores em alguns estados da federação, resolvi fazer minhas projeções a respeito do que resultará o pleito. Não sometne em relação ao resultado, particularmente aqui em SC, mas o resultado político e social. Se tem algo que muda ou determina rumos da sociedade, com absoluta certeza é o governo eleito. O resultado prático nãoo se sabe, mas o pensamento geral sim. O pensamento que leva a futuras decisões, importantes para nosso futuro. Se teremos mais pontes, estradas e hospitais, só saberemos daqui a quatro anos, mas dá para prever ou até constatar algumas situações importantes, já em curso, por sinal. A mobilização da população em torno de nomes e ideias no campo da política foi algo inédito. A participação social, particularmente nas redes sociais foi acima do esperado até.   O movimento de participação na política vem crescendo desd
COMENTÁRIOS E CRITICAS NA IMPRENSA Jaraguá do Sul, 3 de setembro de 2018 Costumo ouvir emissoras de rádio de São Paulo pela manhã, via internet, principalmente a rádio Jovem Pan, às vezes a rádio Bandeirantes, até por uma tradição, desde quando residia na capital paulista.   Os comentaristas de assuntos políticos são o forte da programação nessas emissoras, além do esporte. Mais uma vez foco nos comentários de Marco Antonio Villa, meu xará, que todos os dias comenta os fatos, não só política, mas até futebol, mesmo sem ser credenciado para isso. Mas tudo bem, futebol não muda a vida do ouvinte. Comentário político sim. Influencia no voto, no hábito, na tendência do ouvinte. Se todos os dias você ouve o mesmo influenciador, e é essa a função do comunicador hoje em dia, influenciar costumes e ideias, a tendência é se filiar a seus pensamentos.   Aqui, cabe a primeira sugestão: ouça ou leia mais de um desses influenciadores para ter opiniões diversas e, depois, criar a s
SE EU FOSSE CANDIDATO A PRESIDÊNCIA Faltando poucos dias para a eleição presidencial, cargos legislativos federais, governadores, legislativos estaduais e Senado, me vem à cabeça enquanto não achava o sono reparador de uma noite de um inverno rigoroso, como deve ser a reflexão sobre o voto. Mas, nessa noite não me preocupava tanto com meu candidato e sim com a possibilidade de eu estar em seu lugar. Sim, de alguma forma, por “milagre” eu tivesse sido alçado entre milhares de filiados do partido a ser o candidato pela legenda AA presidência da República, mesmo sabendo que teria poucas oportunidades. Por isso mesmo, pensava, não tenho porque não responder ás questões que me são feitas por jornalistas ou outros candidatos.   Imaginei-me em um “Roda Viva” ou outro programa do tipo, cercado por jornalistas ( ?) da Globo, Band, Record, rádios e jornais, alguns de pouca ou quase nenhuma credibilidade, outros um pouco mais.   Claro, para quem tem senso crítico. Conforme surgem as p
O PROBLEMA DO ELEITOR: ESPERAR O regime democrático (?) brasileiro   prevê a liberdade de escolha direta pelo eleitor, dos candidatos indicados por partidos políticos a cargos do poder executivo e legislativo nos ambitos dos municípios, estados federativos e da União, o que é um limitador a essa democracia, posto que são feudos, grupos com caciques, e mais pela omissão do eleitor que não se filia e participa da política até o dia da eleição. Isso é sabido por todos que pensam. Muitos se vangloriam por terem “lutado” por isso, há cerca de 50 anos passados, até que em 1989, finalmente, tivemos as tão desejadas eleições diretas. Papo furado, quem lutou, lutou por outro tipo de ditadura, muito pior do que a que tivemos, mas os historiadores de cabeça feita, não contam essa história. Ai começaram nossos problemas. Não que seja a favor de ditaduras ou da escolha indireta simplesmente, todavia, é inquestionável que, no Brasil, não tenhamos um só governo que tenha passado incólume a
A MÍDIA E AS ELEIÇÕES                                                                                              Julho de 2018. Recorro a esse espaço para manifestar minha decepção diante do que se observa na mídia nacional. Em época tão importante como a de pré-eleições gerais, para executivos estaduais, presidente da República, dois terços do Senado Federal e toda a Câmara Federal, o principal meio de comunicação entre o eleitor e o candidato e, depois, eleito, essa mídia escrita, falada, eletrônica, sinal de fumaça ou qualquer uma que se apresente, mostra o despreparo e a falta de capital humano nessa área, que foi reservada a jovens ideologicamente preparados para remar contra o progresso, para segurar o desenvolvimento do país, como de resto, da América Latina. Esse trabalho vem sendo elaborado desde os anos 80/90, quando se viu a decadência comunista do leste europeu e de Cuba, culminando com a queda do muro de Berlin, em 1989. O socialismo sofreu um golpe   com